sexta-feira, 25 de março de 2011

Better Days

As poucas horas que eu dormi agora não tirou a minha velha nostagia. Nesse dia acordei com total insatisfação. E não era apenas de sono, e sim de tudo. Sempre ao acordar, levantamos com a esperança de que o hoje seja melhor que ontem, se possível. Hoje eu não senti nada. Foi o dia nulo, o dia improdutivo, o dia que eu passei o dia em casa, o dia sem dia. Isso dói, porque a tempos venho esperando melhoras. A situação de todas as pessoas que me cercam não está boa, não sei o que fazer, e como posso ajudar. Não posso ajudar, eu preciso disso primeiro. Talvez minha mãe tenha razão e eu seja louca por causa do nome que ela me deu, a tal Sophia... ou talvez eu tenha razão. Acordei magoada comigo mesma. Percebi que o mundo só piora e não melhora, e que pessoas doces como eu, bobas assim, que amam demais, não tem vez. E não, eu não sinto isso porque bebi ou fumei, ou me droguei na noite passada. Eu não sou disso. Odeio tudo que vem demais do mundo, odeio tudo que me faz mal por lembrar de pessoas ruins. Na verdade, eu tento odiar, porque a única coisa que eu não quero agora na minha vida é ser mundana. Sabe, eu só não quero ser igual as pessoas que são iguais.

Eu estou cansada de promessas que não se cumprem, de futilidades, de coisas que não são importantes mais são valorizadas, de pessoas que traem, de amigos que traem, de algumas que acham bonito trair, e de outras que riem disso porque acha lindo que seu amigo (a) traiu. Estou cansada dessa juventude clichê, que é tão clichê que só de falar nisso me sinto assim. Para tudo! Me quero de volta, feliz e do jeito que eu era a 24 horas atrás. Mas a vida não é o que eu pensava que fosse a esse tempo que passou. Ela é bem mais que isso... e apesar dessa tristeza ter aparecido agora e eu sentir que seja eterna, amanhã ela vai sumir. Lá vem a parada da esperança de um dia melhor de novo...

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Segundo Sophia para Miguel.



Putz, isso dói tanto. Miguel é bobo de acreditar e só Deus me entende. É difícil e triste eu não poder voltar no tempo, consertar aquele meu erro estúpido e ter alimentado isso ao passar dos dias, eu queria, mas Miguel, tu me provastes que é igual a todos os outros. Porque fizestes isso consigo mesmo? Que injusto, você não tentou nem me compreender. Não precisa me falar o que fez por mim, os sacrifícios, eu também fiz. Mas não adianta de nada agora. Você não é o cara mais foda do mundo, e nem eu a garota “mais mais”. Não pra você. Se eu fosse você tinha de ficar, ou não ficou porque eu... Eu não sei. Eu não estou em seu coração, não posso mais vê-lo para saber. Porque, Deus? Você tinha de ser igual a todos, logo quem dizia que era diferente, parabéns. Meu guel, posso ter te magoado, mas você também o fez, porque te machucar me fere, a sua bobagem me fere.

Mesmo assim eu te perdôo de todas as bobagens. Não se orgulhe disto, eu não me orgulho do que fiz. Ah, e nem faça aquele seu drama idiota que toda vez me coloca pra baixo e faz eu ir atrás de consertar as vezes coisas em que eu nem errei, que não precisava de tempestade, tudo por causa de besteiras. Voltava pra te ver bem, dormir bem, sem ter meus pesadelos. Mas mesmo assim, eles persistiram. E agora sem você, eu tenho medo desse mundo insano, sou pequena. E ainda tem gente que diz que eu não me sacrifiquei.. por Deus! Mas meu amor, agora eu choro, e já fiz a minha parte. Eu corri atrás, me humilhei pra levar patadas e doer mais do que já dói. E pedi pra ser sua amiga, porque eu necessito meu bem, saber como foi o seu dia, e agora? O que será de mim? Parece que isso não é o que você quer, então eu não vou mesmo insistir, não dá pra ser amiga sozinha. Eu Sophia, me odeio.

Mas não odeio, porque eu não posso me odiar. Tenho que me amar, se não, como vou poder amar os outros? Fiz minha parte. Você fez a sua? Só que mesmo assim eu volto e me lembro que eu tenho esperanças fantasmas que não hei de acontecer. Ah, por favor, eu não agüento mais sofrer, e preciso que saiba que eu não vou mais chorar, e insistir, eu vou fazer diferente, acho que pela primeira vez eu recuperei meu orgulho. Mas como, se é o amor que quebra todas as barreiras... Principalmente o orgulho, não? Mas eu tenho que me conformar com o agora. Um dia quem sabe você entenda que nós fazemos nosso destino, realmente não precisava de um desfecho desses. Eu odeio baby, quando você me faz sentir tão mal, quando não é necessário. E eu vejo que não sou amada. Me sinto sem saber pra onde ir. Sentem-se amados aqueles que perdoam um ao outro e que não transformam a mágoa em munição na hora da discussão.

Quem ama perdoa. Infelizmente o caminho mais fácil nem sempre é melhor que o da dor, guel. Temos dito. Se sente bem agora? Ficar jogando coisas na minha cara vai deixar a situação melhor? Porque faz isso consigo mesmo? Que injusto, odeio te ver assim. E mesmo assim, não é preciso eu te reencontrar de novo pra lembrar que o amor realmente deixa marcas que não dá pra apagar. Quando eu vejo, já é primavera, e as flores irão me ajudar a florescer, mais ainda, mais do que nunca. Nada pode mudar o que ficou, aquelas lembranças.

Eu Sophia, prometo pra mim mesma, varias coisas. Eu te amei, eu te amo. E não vou mais te amar. Torno-me grande.

segunda-feira, 22 de março de 2010

O amor é o cara.


Existe algo que venho notando a um bom tempo. Como nós fazemos besteiras quando estamos apaixonados, tanto quando não somos correspondidos, quanto quando acaba um namoro. Ficamos sempre jogando indiretas para o outro, sofrendo ali, querendo ficar sozinho, dizendo que não está ligando, que se foda a vida e pah, ou até mesmo tentando se vingar, achando que isso vai ser bom, e vai ajudar. Cá entre nós, isso nunca ajudou. Piorou sempre as situações. Não importa a idade da pessoa, todos nós sempre temos um ponto fraco, e acredito que o maior de todos em nós é amor. O que é bem interessante.

Sempre eraremos em relacionamentos, sempre aproveitaremos, e acabaremos no final. A maturidade realmente só chega quando você se casa, e se une a uma certa pessoa pelo resto da vida. pelo menos deve ser assim. A partir dai, aprendemos a aguentar e ser firmes nas brigas, pessoas que casam e continuam até a velhice são verdadeiros heróis, porque creio que não é facil aguentar durante o resto da vida, os defeitos e os motivos do outro. Sobrevivem do amor, e das qualidades. Pensam nisso. ou talvez até, esquecem disso e se separam. É algo bem relativo, e pessoal.

Ao acabar um relacionamento, as pessoas falam que a imaturidade foi do outro, que o outro fez besteira, mais nunca é percebido que se a pessoa errou, nós erramos primeiro. Uma causa leva a outra. Me impressiono como hoje em dia, as pessoas começam a namorar tão rápido. E um eu te amo então? "Sasinhora" tome conta. Eu não chamo isso de amor. Duas pessoas juntas formam uma fundação. Um conjunto em um, então só posso chamar isso de atração, é aquilo que dura pouco, que enjoa rapido, que procura motivos para acabar o namoro, ou que trai e não conta. Amor é o duradouro, se não for, não era amor. Amor não acaba. Era apenas atração, paixão, fogo.

E apesar de todos os erros, no final sempre diremos que fariamos tudo de novo. Porque sei, que nós fariamos. Somos humanos, temos sentimentos. O que vale, e não tem preço, são os risos no final da história. Do tipo "pqp, como fui bobo (a)", "como fui cego", e rir. É o que há. Ainda sim é possivel acreditar no amor. Sempre é. E por mais patadas que levamos, não devemos desistir. Eu acredito no amor. Em algo recíproco, verdadeiro. Que dure. Quem não deseja isso? Enquanto não vem, é aprender. É esperar sem esperar. É ter vontade de ter vontade. Quando menos esperamos, a pessoa aparece. Pelo menos durante um bom tempo.

O amor não se vê com os olhos mas com o coração. (Shakespeare)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Desabafo pessoal

Nunca pensei que iria ficar tanto tempo sem escrever no blog. As vezes por falta de criatividade, outras por pura preguiça e cansaço, outras sem motivo. O que me trouxe hoje aqui foi a coragem! E mesmo que ninguém comente, eu necessitava vir aqui nesse dia de domingo sereno e chuvoso. NÃO TENHO NADA DE IMPORTANTE A FALAR, e sim comentar meus ultimos acontecimentos.

Ultimamente, o trabalho anda me consumindo. E eu adoro isso. Tudo começou quando minha irmã ficou doente e parou de trabalhar, e eu tive que substitui-la. No inicio, nossa, era muito tedioso, e eu não queria sair de casa. A preguiça batia na porta, quando eu criei coragem e levantei. Com uma semana de "trabalho", me acostumei, e gostei. Passei a pedir para trabalhar, mesmo quando ela voltasse. Fiquei mais notada, foi bom pra mim. Trabalhei com uma super amiga minha, a Rianny (formada em jornalismo, ganhadora de vários prêmios de documentário e fotografias da paraiba), que nossa, não tinha como ela ser mais gente boa. Ainda mais porque antes desses acontecimentos, passamos um tempo afastadas.

Mais depois de mais uma semana, veio o estresse. Começou um revira-volta na minha vida pessoal e familiar, que eu não sabia mais o que fazer. Ficava só ouvindo musicas melancólicas, e amigos perguntando o que eu tinha, e eu mandando eles irem pra um lugar bem feio de se falar.
Terrivel, fico besta ao perceber como fui tola. Até que uns dias depois estava passando uma palestra na canção nova da galera do PHN (pra quem não sabe, o PHN significa Por Hoje Não, e é para jovens em comportamentos gerais). E lá, o dunga dizia :

- " Tomai precaução, meus irmãos, para que ninguém de vós venha a perder interiormente a Fé, a ponto de abandonar o Deus Vivo e se entregar a depressão por pequenas tolices. "

Incrivel, era preciso eu ouvir isso. Depois dessas poucas palavras, me toquei que o motivo do revira-volta que ocorrera comigo era tudo para o meu bem, e não ao contrário. Ânimo ativo.

Voltei ao trabalho, fiquei de bem com a vida. Ontem mesmo fui pra um interior para cubrir umas inaugurações, junto com a rianny e meu pai, uma tal de monção. FOI MUITO BOM. Aproveitei pra tirar bastante fotos das coisas lindas que via na estrada, e do clima diferente. Apesar de ter ficado com os ombros vermelhos por causa do tenebroso sol do maranhão (hunf) valeu a pena! Isso também me ajudou, e eu precisava dizer isso no meu blog.

O que deu a entender, galera, é que não se aperreie antes da hora, ou sem razão. Tudo acontece por um motivo e por mais que dizemos que sabemos disso, nós não sabemos. Sempre esquecemos. Quem fica com raiva ou triste, esquece das coisas boas e entra em depressão. Eu creio que nehum de vocês querem isso para si. Está na hora de agir, está na hora de reformar!

povoado de monção - caminho


Menino observando a movimentação

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Mensagem para alguém insuportavelmente amável


"Nossa senhorinha, como eu amo meu pai, minha mãe, meu avô, minha avó, me fazem tão bem, ooh God. Mais espera... eu acho que eu esqueci de alguém. Hum, deixe-me pensar... talvez seja... Meu irmão! Claro, aquele borçal, como pude me esquecer dele? "

Calma galera, irei explicar. Engraçado como sempre dizemos sobre nossos avós, pais, primos, e nada de irmãos hein? Tá que os pais são os que nos colocaram neste bendito mundo, e talvez até para muitos, os avós são os que nos criaram, e que nos mimaram. Maaaaaaaas... Por que não citar justamente aqueles que, literalmente nos deixam "descabelados"? Que inventam historinhas? Que te pintam de batom no seu lindo e inteiro corpo quando você estava dormindo (sim, meu irmão fez isso comigo já, hunf) ? Sim galera, aqueles pentelhos que te deduram aos pais, que dão uma de goku e te atacam com um kame-hame-há?

Tenho um fato pra contar a vocês. Meu irmão e eu eramos que nem cão e gato, OU gato e rato. Acordava era uma gritaria doida, sapato pra um lado, e copos para outro, confusão certa. E quando era para dividir o computador? Ram, NÃO MINTO, era na porrada que se decidia. Ele era o tom e eu o jerry. Total. E como todo irmão tradicional, era um santo aos olhos do papai, e eu julgada como a pentelha. E outra, era namorada nova todos os dias, e digo que a minha unica vantagem em relação a isso é que eu ganhava presentes delas, claro que elas iriam querer agradar a "cunhadinha", hê. Umas até me pagavam! Até hoje eu daria tudo pra ver a cara delas quando meu irmão as dispensava.

Depois de muitas namoradas, muitas brigas de irmãos, olhos roxos, pancadas e mentiras, meu irmão conheceu alguém. Alguém realmente especial. No inicio pensei que seria mais umazinha, eu juro. Mais foi tomando-se o tempo, e se passaram dias, meses, anos. E eu realmente tinha me acostumado a ver ela a todos os domingos, e todos os dias da semana entrando no quarto dele. Cara, ela jogava video-game comigo! :D Tudo era tri foda. Meu irmão ficava timido na frente dela, e me tratava como um bb também, o que fez quere-la todos os dias na minha casa. Ele me dava chocolate a presença dela :D

Depois de longos e bons anos, eu sabia que algo diferente iria acontecer. Senti um clima tenso na minha casa. Meu pai não olhava mais direito pro meu irmão. Sai e voltei só a noite. Meu irmão tava no sofá, com minha mãe e meu pai, me dando a noticia de que iria se casar. Foi um choque. Como alguém que me atentava tanto poderia ir embora daquele jeito? Quem ficaria no seu lugar? A irmã mais nova? Fazer oque ? Eu aceitei numa boa.

O casamento foi lindo, mais até hoje eu sinto falta dele. Engraçado como são as coisas. Quando ele foi embora, o amor que ele sentia por mim e que eu sentia por ele foi realmente demonstrado. As brigas diminuiram, e isso é ruim, eu amava brigar com ele. Mais hoje eu tenho a yasmim. Então eu assumo o papei do meu irmão, ela assume o papel da antiga Isabella, e é assim por diante.

Sempre pensamos como nossos irmãos são uns pestinhas, uns intoleráveis, insuportáveis, ou talvez não. Talvez não seja assim com muita gente. Mais quem se importa? Eu amo o fato de um dia ter sofrido porque tinha um irmão pra me dar petelecos e cascudinhos malvados na cabeça. E também gosto de ser a irmã mais velha. Gosto de brigar com quem eu amo, porque quem briga, logo ama. Podemos falar dos nossos irmãos, mais eles falam do mesmo jeito de nós. É só uma questão de ser outra pessoa.


Irmãos brigam, mais quando você chora, ou quando está estranha (o), é quase sempre a primeira pessoa que nota e pergunta, ou deixa o orgulho vencer e não toca no assunto. Assim são as coisas.


Não deixe de aborrecer, pertubar e ajudar seus irmãos, não tem sensação mais divertida.




" Quando criança sentiamos a cumplicidade no olhar
as brincadeiras, as broncas, nos sentar para comer
as fantasias próprias da idade.
Horas de cochicho na cama, brigas inteligentes
até pegar no sono. Fomos crescendo.

Junto, o peso da responsabilidade, o distanciamento
outros quereres, planos que se traçam
sonhos que ficam perdidos na memória, olhar longe
com receio de cruzar os olhares. Se perdendo no muito em fazer.
Que o meu entardecer seja o seu amanhecer,
só que esse sol é o mesmo, eu sou a mesma.

Toda vez que ver uma rosa, saiba que ela simboliza o amor
meu irmão que sinto por você.
Quando sentir uma brisa leve sou eu a te abraçar, brother
Ao olhar pro mar, ele estiver revolto
é a saudade dentro do meu peito.

A distância é um detelhe.
O pulsar do coração é a esperança de alcançar o sucesso.
A chegada é alegria de te ver e poder te abraçar no teu antigo lar. "

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

E agora eu volto para onde eu tinha parado


"Olá, bom dia, como você vai?" É a certa frase-pergunta na qual eu sinto falta de ouvir. Só ditam ela aquelas pessoas educadas, que sumiram no mundo como o de hoje. Era costume a um tempo atrás, as pessoas chegarem no trabalho ou nas escolas, desejando bom dia, e se importando. Nem professores fazem mais isso, dificilmente. Assim como os casais de hoje em dia também não se interessam mais pela vida do outro, e sai do romantismo para a "realidade de vida a dois". Somos mais relaxados, despreocupados. Lembro me muito bem de ter vivido um momento em que as pessoas davam atenção aos outros, sem egoísmo, sem se importar somente com si mesmo. Hoje mais do que nunca, temos oportunidades de sermos mais sujos, ou talvez, demonstrarmos isso.

Tudo é mais cruel, mais realista. Não que não devemos ser assim, mais sonhar não custa, e também não é proibido, né?

Digo isso por ter visto uma breve apresentação sarcástica de um casal, e de dois amigos em uma certa série. As pessoas com o passar dos anos, não vêem mais graça nas conversas, ou simplesmente enjoam uma da outra. Epa, não era pra ser assim. Tem alguma coisa muito errada.

Talvez seja neura, mais não eram pros casais, não eram pras pessoas agirem de tal forma. Acredito eu que as pessoas enjoam porque, logicamente, não acham mais graça em conversar diariamente. Ou não, talvez porque ficam tímidas mesmo.

E com o passar do tempo, sempre chega alguém falando: - " E ai Cicrano, esqueceu que eu existo é? poxa, te considerava tanto, e tu deixou de falar comigo, cê falsa mermã" . Deus que me perdoe, mais tenho nojo disso. Não de vir atrás, mais da forma com qual as pessoas falam. Deu pra perceber que eu estou meio confusa.

Mais eu voltei pra onde eu tinha parado: para as perguntas.

Por que tudo isso agora?
Por que confusão?
Por que falta de educação?
Por que não mais perguntas?
Por que eu mudei tanto?
Por que tudo mudou tanto?
Por que eu pergunto tanto?

são perguntas simples, sem resposta direta.
A vida é assim, cheia de perguntas simples, sem respostas diretas, ou ao menos verdadeiras.
Perguntas do tipo "como você vai?" faz bem as outras pessoas, demonstra importância.

Não deixe de fazer esse simples gesto, para que não precise se arrepender no futuro. Isso faz falta, posso garantir.

Pequenos atos fazem a diferença.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lembranças de um mestre

Recomeçar: essa é a palavra certa. Estou nesse processo a algumas semanas. Atitudes incompreensíveis,e planos idiotas de um certo modo se foram, e o papo sobre mim está muito chato. Só que é importante lembrar, que dia 14/10/09, ontem, eu sonhei. Meu vô sempre me falava que depois do ruim, das decepções e desilusões, sempre vem o melhor. ELE era o único cara que eu conhecia que estava certo em quase tudo, quase. Dificuldade obviamente nunca deixamos de passar, o que é normal, sem elas, nada teria graça, e não iria valer a pena vence-las.

Não me deixo abalar por elas em um desespero eterno, e sim como algo que eu tenho a capacidade de passar por cima, e conseguir derrotá-las, sim.

Existia alguém a um certo tempo atrás, que sempre me dizia assim:

-" Tá vendo a lua, bella? Essa está bem longe, por que pareça perto. É dificil alcança-la, mais não é impossível. Sei que você é capaz de chegar lá, assim como um dia eu cheguei. Apenas lute!"
Esse era meu avô. Um cara ateu, mais ainda sim meu grande mestre, aquele que me ensinou tudo que eu sei, ou pelo menso, quase tudo. A exatamente 4 anos atrás, ele faleceu. Como superar uma perda tão grande, para na época, uma criança como eu era? Simples: lembrando que aquele que morrera sempre lhe quisera ver feliz. Fácil falar, difícil mesmo é conviver com aquilo que não é nem um pouco divertido.

Para mim, a cada ano que passa, é mais um ano sem aqueles velhos olhos azuis e pele gastada, cabelos brancos, altura de 1,87 e a vontade de viver do meu avô. Ele que tivera com seu último ano, as suas 78 velinhas asopradas. Era legal no ano novo, ele fazia niver no dia 1 de janeiro, e então, comemoravamos tudo junto na mansão do meu tio, a família de curitiba vinha visitar. Depois q ele se foi, ficamos triste, mais recuperamos.

Hoje depois de muito tempo sem ele, eu choro, mais não falando: -" ah, meu vô morreu, coitado, poderia viver mais", e sim chorando de felicidade, e saudade de alguém que mais do que qualquer um, foi meu verdadeiro ídolo. Obrigada Deus, por possuir o sangue italiano de alguém como ele.


Por isso que eu digo sim, todas as vezes que eu posso, que é necessário lutar pel0 o que queremos, como ele lutou pra viver, assim como muita gente lutou para sobreviver, assim como muitos nem estiveram a chance de lutar.
Ir atrás do que queremos, enfrentar o medo é bom, mais precisamos de um fato por menor que seja, para ter o direito de ir atrás. Só que errando também! Até porque, burro é aquele que acha que está sempre certo.
Vovô, ah como eu amo você. Ah como eu sinto saudade. É por você que toda vez que eu estou mal, tento melhorar, lembrando do seu sorriso. Sempre será meu mestre, o meu verdadeiro amor. É por isso que eu digo pra quem estier lendo agora, o que ele sempre me falava :

-" Ei, sonhe. Ei, olhe para mim e sorria, que nem a musica do Chaplin dizia, você é preciosa, e sabe disso. Por que perder tempo chorando se eu estou aqui para lhe ajudar, belona? Por que não esquece das ignorâncias do mundo? Por que não sorrir por ser feliz? Netinha, a vida é doce e bella, que nem você, Isabella".

Eterno,



"Nilvaldo Barbosa"